Salve o Zé do Pipo - porque não há originalidade possível (mesmo!)

A ideia hoje era publicar uma receita de bolinho de bacalhau, gostoso como aquele que o Mazzaropi vende todo sábado na feira da General Glicério, nas Laranjeiras. Acontece que algo mais interessante cruzou o caminho. Por isso, o que vai pro blog hoje é uma receita vinda diretamente da Anastácia na Feira, que não é a do bolinho, mas é tão portuguesíssima quanto: o bacalhau de páscoa da @InesGarconi ! E como não tem nada melhor que a receita explicada pelo responsável, segue o texto integral dessa postagem no blog dela.


Opa! Finalmente, depois de um bom tempo, segue uma receita desta que vos fala - ou melhor, como diz minha grande amiga Josi, dona do Pastifício Dell'Amore, em se tratando de receita de bacalhau, é difícil não cair na mesmice. Se a mestre-cuca diz isso, eu, amadora que sou, não posso pedir desculpas por não haver originalidade possível em relação ao meu bacalhau de Páscoa. Portanto, sai um Zé do Pipo quentinho, do jeitinho que preparei.

- 900g de lombo de bacalhau seco dessalgado
- cerca de 1,5 de batatas (será que foi tudo isso? tenho dúvidas...)
- maionese (meio pote daqueles grandes). Aqui usamos uma natureba e feita com óleo de girassol, deliciosa.
- salsinha
- cebolas (bastante, cerca de 5)
- alho (uns três ou quatro dentes)
- 1 litro de leite
- manteiga, azeite
- sal, pimenta, obviamente
- iogurte, se quiser

Well, Manoel. Refogue a cebola e o alho em manteiga e azeite, sal, pimenta do reino. Deixe que ela caramelize, se bronzeie, ganhe aquele dourado cheio de promessa. Reserve. Cozinhe o fiel amigo 'baca' no leite. É rápido, não deixe o bichinho se despedaçar todo. Depois, tire as espinhas, as pelinhas e desmanche-o em lascas. Misture com a cebola, mas não leve ao fogo. As batatas, que você cozinhou e tirou as cascas (depois de cozidas) enquanto fazia tudo isso, agora vão para o mesmo leite. Deixe lá no fogo, para ficarem bem macias, porque você vai amassá-las. Faça um purê com manteiga e o mesmo leite. Dê uma temperada na maionese: pimenta, salsinha, azeitonas. Misturei um pouco de iogurte orgânico desnatado para que ficasse um pouco mais 'azedinha' e fluida, você pode tentar o mesmo. Tudo pronto, monte o prato numa travessa que vá ao forno: azeite, uma base fina de purê, bacalhau com a cebolas, maionese, e purê de novo, agora para fechar a tampa. A camadinha crocante em cima é garantida por uma leve barrada de maionese. Forno (rápido, coisa de 10, 15 minutos, para que mantenha a cremosidade). E 'já está', como dizem os nossos amigos (por)'tugas'. Acho que o segredo da receita é um purê cremoso, nada daquela coisa dura. Mande brasa.

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